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O meio Ágar Verde Brilhante é recomendado como meio de plaqueamento primário para isolamento de espécies de Salmonella e foi descrito pela primeira vez por Kristensen et al como meio para diferenciação de paratifóide B de outras bactérias entéricas Gram negativas. Kauffmann modificou-o ainda mais para isolamento de Salmonella de amostras de fezes. O ágar verde brilhante também é recomendado pela APHA FDA e está de acordo com a Farmacopeia dos Estados Unidos. Este meio é empregado em testes de amostras clínicas. Inóculos pesados e amostras altamente contaminadas podem ser analisadas devido à excelente seletividade deste meio. O Ágar Verde Brilhante é utilizado no teste de limites microbianos e com novobiocina para testar produtos alimentícios e farmacêuticos.
Salmonella typhi, espécies Shigella, Escherichia coli, espécies Proteus, espécies Pseudomonas, Staphylococcus aureus são principalmente inibidas. Porém, por ser altamente seletivo, recomenda-se que este meio seja utilizado junto com um meio menos inibitório para aumentar as chances de recuperação. Frequentemente, culturas enriquecidas em caldo selenito ou tetrationato de sódio são plaqueadas em Ágar Verde Brilhante junto com ágar Sulfito de Bismuto, ágar SS e ágar MacConkey. Bactérias não fermentadoras de lactose desenvolvem colônias brancas a vermelho-rosadas dentro de 18 a 24 horas após a incubação. As espécies Salmonella typhi e Shigella podem não crescer neste meio; além disso, as espécies Proteus, Pseudomonas e Citrobacter podem imitar patógenos entéricos produzindo pequenas colônias vermelhas.

Princípio: Para isolamento de Salmonellas, exceto Salmonella typhi, de fezes, alimentos e produtos lácteos.

Indústria: Farmacêutica.