A Neobio entende que a automação laboratorial é uma realidade nos grandes laboratórios! No nosso catálogo de produtos, possuímos diferentes tipos de robôs que facilitam processos e fazem em pouco tempo e com maior excelência o que poderia ser feito por humanos em algumas horas.
A inclusão de robôs em rotinas de trabalho vem sendo discutida há anos em termos gerais, sem necessariamente ter relação com laboratório ou áreas relacionadas.

Até que ponto pode ser aceitável a entrada de um robô em tarefas humanas sem que haja prejuízo para o homem?

A resposta para essa pergunta (que não é nova) parece ser cada vez mais difícil de se obter pois, com grande velocidade, vemos a tecnologia se desenvolver.

Em 2020, a rede BBC apresentou uma matéria (vídeo abaixo) que destacava ainda mais a questão da presença da tecnologia no mundo ao aprofundar o debate sobre o quanto a Inteligência Artificial (IA) está influencia a religião, isso porque pesquisadores já desenvolveram robôs que estão substituindo as principais figuras religiosas, como padres e rabinos, por uma IA com extenso banco de dados que permitem atender e corresponder às necessidades dos fiéis.Especificamente na religião, a entrada dos robôs tem levantado grande debate sobre até que ponto a IA substituiria de fato o papel de alguém que lida com algo que robôs não possuem: emoções. Em algumas religiões, a figura do líder espiritual de centros e templos significa a própria personificação de um Ser Superior, o que para alguns fiéis e estudiosos dificulta a ideia de um líder ser substituído por uma máquina que não possui sentimentos.

Para aumentar ainda mais o debate, recentemente a WARC, empresa de consultoria e pesquisa na área de marketing, divulgou uma pesquisa de tendências para 2022 onde um dos destaques foi maior presença da IE - Inteligência Emocional. Esse novo tipo de inteligência representa um aprimoramento da IA em que a tecnologia responderá de forma menos automática aos comandos e terão capacidade de entender dados cognitivos e emocionais.

Como isso será possível? Ainda é difícil entender como funcionará algo que não está estruturado (já ouvi falar de Metaverso? Pois é.), mas podemos imaginar que a IE será capaz de identificar emoções através de entonação de voz, expressões faciais ou outros sinais emitidos pelos seres humanos, quem sabe?

A grande questão é que não podemos negar que a IA está presente no cotidiano e estará cada vez mais, e a oportunidade de explorar o novo mundo que está sendo construído será aproveitada por marcas e grandes instituições. O debate sobre até que ponto será permitido a entrada da IA na vida humana só aumentará, mas no fundo a decisão será individual. Cada ser humano precisará entender e decidir até que ponto suas crenças, vontades e necessidades permitem que um robô tenha protagonismo em suas ações, e aí estará um grande desafio para as empresas.

Haverá limites para o uso da tecnologia?